quarta-feira, 8 de março de 2017

La La Land: Cantando Estações


Com certeza todos já ouviram falar sobre o filme que trás Ryan Gosling e Emma Stone como protagonistas, e muitos já assistiram. Assisti apenas esse fim de semana, e, como ouvi tantos outros falarem, sai da sala de cinema flutuando. 
Musicais sempre me fazem feliz, sem exceção. Toda a produção para que todas as pessoas se encaixem, como as câmeras costumam dançar com com os atores e, claro, como as músicas ajudam a contar a história. No filme, que já começa com uma performance com muitos, muitos dançarinos, as músicas lembram muito as dos filmes dos anos 1950, 1960... E as danças são contagiantes! 
A Emma aprendeu a dançar, sapatear e cantar para esse filme. A voz dela é muito delicada, gostosa de ouvir. Ainda sobre ela, uma coisa que me impressionou muito foi a expressão corporal. Em algumas cenas, ela apenas observa Ryan Gosling tocar piano, ou seja, não fala nada. Esses momentos me deixaram sem folego... A forma como a respiração dela aos poucos ia se alterando, como o olhar dela era cheio de emoção... Até a forma que as mãos dela se mexem nesses momentos é linda, toda coreografada. Me apaixonei por ela. 
Ryan Gosling é e sempre será um dos atores favoritos da minha geração (alô, Diário de uma Paixão). Mas para ser bem sincera, acho ele meio sem expressão facial. Em todos os filmes que vi dele, sempre falta alguma coisa, sabe. Mas nesse, só de vê-lo cantando e dançando... Meu coração pulou! Ah, e ele dispensou o dublê e aprendeu a tocar piano em três meses. Isso mesmo, três meses.


O filme conta a história de Sebastian e Mia, o primeiro é um pianista de jazz enquanto ela sonha em ser uma atriz de Hollywood. Em um primeiro momento, os dois não se gostam e chegam a discutir, porém, aos poucos os dois se apaixonam profundamente. Outro ponto do filme que me identifiquei bastante foi o fato de que ambos sonham com vidas impossíveis para eles, mas nada, nada mesmo, é capaz de faze-los desistir. Mesmo que em um certo momento Sebastian se vê em uma banda mais pop do que ele gostaria. Na verdade, são os sonhos deles seu maior desafio na relação. Tem algumas falas que são muito bonitas, que inspiram a platéia a sair do cinema e correr atrás do tempo perdido. Eu adoro filmes que inspiram pessoas a darem o seu melhor, e a serem o seu melhor.


E o filme ainda conta com a participação do John Legend. Ele contribui muito para os momentos em que o publico se perde na trilha sonora. 

Particularmente, gostei de todo o filme, com exceção do fim. Não que seja ruim (é maravilhoso). No final, cada um conseguiu alcançar seus sonhos, mas isso custou um preço. 

Assistiria de novo e de novo. Entrou para a lista dos meus preferidos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário